El Bruixot

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

VIVA A MACONHA

A planta, outrora muito usada para os mais diversos fins, começa a ganhar novos usos e novos defensores.


Papel, paredes, tecidos, embalagens e painéis de bordo, o cânhamo, também conhecido como maconha, serve para fabricar de tudo... e também para fumar baseados. Outrora familiar, esta planta tornou-se suspeita e por pouco não desapareceu. Hoje, ela encontrou novos promotores.


"O cânhamo é uma antiga tradição da região de Nantes (no oeste da França). Durante séculos, os nossos ancestrais a cultivaram para fabricar as cordas e as velas de seus navios, assim como roupas, sacos, papel, telas, e mil outras coisas... Na época do outono, a colheita do cânhamo e a extração da fibra mobilizavam as aldeias durante dias e noites. Depois disso, eram organizadas as festas mais doidas do ano, uma vez que o cheiro do cânhamo transtornava a cabeça das garotas...". Jean-Claude David, 53 anos, um antigo militante do movimento rural do Larzac, um sindicalista camponês e um comerciante de produtos hortifrutigranjeiros "biologicamente corretos", mora em Saint-Julien-de-Concelles (na Loire-Atlantique, cuja capital é Nantes), numa fazenda que ele construiu com as próprias mãos. Sobre a cômoda da sala, ele colocou uma foto: "Ela foi tirada pelo meu pai, em 1952. O garotinho ali, sou eu, nos braços da minha avó. E logo atrás, é a imensa plantação de cânhamo. O meu pai continuou cultivando a planta até o fechamento das oficinas de fiação de Angers".


Assim como na quase totalidade das regiões da Europa, a cultura do cânhamo nas ribanceiras do rio Loire entrou em declínio acelerado no decorrer do século 20, por causa da concorrência das fibras sintéticas. Mas o seu desaparecimento quase total teve também uma outra causa: o cânhamo dos nossos campos e a cannabis sativa, mais conhecida como maconha, são a mesma planta, "cannabis" sendo a palavra em latim que significa "cânhamo". Em estado selvagem, todas as variedades de cânhamo contêm THC (tetrahydrocannabinol), a substância psicotrópica tão apreciada pelos fumantes de baseados.


As leis proibindo fumar a maconha resultaram em todos os países ocidentais no abandono quase completo do cultivo do cânhamo: esta planta familiar de repente havia se tornado suspeita, subversiva, e quase exótica, uma vez que ela havia mudado de nome. A França é um dos únicos países da Europa a ter mantido uma produção, sobretudo para fabricar papel de seda para cigarro. Com isso, os fumantes de tabaco inalam também maconha, sem saber disso! Para evitar os problemas com a justiça, a Federação Nacional dos Produtores de Cânhamo (FNPC), instalada na cidade de Le Mans (sudoeste de Paris), desenvolveu variedades de sementes com teor muito reduzido de THC, e portanto sem efeito psicotrópico. Hoje, a lei autoriza a cultura de cânhamo contendo menos de 0,2% de THC.


Com a autoridade conquistada ao longo de décadas de pesquisas, a FNPC garantiu um monopólio quase total na escala européia sobre a venda de sementes "lícitas". Além disso, os cultivadores não têm direito de conservar as sementes que eles produzem e são obrigados a reabastecer a cada ano na FNPC. Se um único pé de cânhamo com forte teor de THC crescer em algum lugar, ele pode polinizar outros campos de plantas "lícitas" numa área de até 30 quilômetros. Para garantir o respeito à lei, a administração implantou um sistema rígido de controles, de colheitas de amostragens e de análises.


De fato, na França, a produção desta planta continua sendo uma aventura. Em 1996, Jean-Claude David decidiu produzir a "piquette" (nome popular dado a um vinho medíocre), uma bebida tradicional apreciada pela clientela das lojas de alimentos "biologicamente corretos". Então, ele resolveu dar início à fabricação da "frênette", à base de freixo, e ainda da "ortillette", feita com urtigas. Um belo dia, ele teve a idéia de produzir uma bebida à base de cânhamo: "Eu plantei cânhamo numa parcela da minha plantação e inventei a "chanvrette" ("canhamete"). Para decorar as minhas garrafas, mandei imprimir rótulos com uma bela folha de cânhamo. " Ora, a folha de cânhamo é também o símbolo internacional dos militantes da descriminalização da maconha.


Não demorou muito para ver surgirem os problemas: ele é convocado pela brigada de repressão das drogas de Nantes, a Polícia Judiciária (PJ) de Rennes vasculha a sua propriedade e a sua casa, ele é obrigado a se apresentar perante os responsáveis do serviço de repressão das fraudes, é objeto de um inquérito dos oficiais da alfândega, e, por fim, o seu estande no Salão da Agricultura é desmontado pela polícia. "Todos os testes que eles fizeram mostraram que o meu produto não contém THC", garante Jean-Claude David. "O que eles querem sobretudo é obrigar-me a suprimir a folha de cânhamo do meu rótulo e a mudar o nome". Mas, o agricultor, que está acostumado a enfrentar as autoridades, agüenta firme. Em 2002, ele produziu 50 mil litros de chanvrette, que ele começou até mesmo a exportar para os países do Norte. Lá, a sua bebida chama-se "Kannab-Fizz".


O cânhamo está na moda entre os agricultores ligados aos movimentos ecologistas. Em Chauvé, a 40 quilômetros de Nantes, Hubert Morice, o presidente da seção ecologista do Centro de Valorização do Meio Rural (Civam), fundou um "grupo cânhamo" que reúne cerca de 15 fazendeiros. "O cânhamo", explica, "constitui uma ferramenta privilegiada para dinamizar a agricultura de maneira duradoura e equilibrada: basta proceder da forma certa, e ele pode então ser cultivado sem herbicidas, nem pesticidas, nem inseticidas, nem fungicidas. Além de tudo, ele regenera o solo".


Hubert Morice optou pela produção do concreto de cânhamo (uma mistura de cal com cânhamo), destinado à construção e ao isolamento das construções: "Uma casa em concreto de cânhamo é 15% mais cara que uma casa ordinária, mas trata-se de um material são, leve, duradouro". Da mesma forma, em Trémargat, nas Costas de Armor (Bretanha), um grupo de artesãos e de cultivadores fundou a sociedade Kana-Breizh, que fabrica materiais de construção à base de "cânhamo ético", cultivado conforme métodos que respeitam o meio ambiente. A Kana-Breizh também renunciou às subvenções européias, para tentar implementar uma economia rural fora do quadro do PAC (Pacto Agrícola Comum).


Todos eles estão convencidos de que a demanda irá explodir nos próximos anos, uma vez que os industriais andaram descobrindo as virtudes dos produtos à base dessa planta, principalmente os óleos e os têxteis. Assim, o estilista Armani começou recentemente a criar ternos com tecido de cânhamo. Além disso, os engenheiros não param de inventar novas utilizações da planta: os painéis de bordo das novas Mercedes e BMW são de plástico composto em parte de cânhamo, um material leve, pouco inflamável e reciclável; fabricantes de barcos, de embalagens e de eletrodomésticos também se lançam na produção de materiais de plástico à base de cânhamo e na fabricação da lã de cânhamo.


Enquanto isso, os obstáculos vêm se acumulando para os pequenos produtores. Em setembro de 2002, em pleno período de colheita, a Kana-Breizh foi objeto de seis controles por parte de seis administrações diferentes. Em Chauvé, Hubert Morice foi obrigado a plantar suas sementes num terreno afastado da estrada: "Caso contrário, os jovens da região vêm se servir, já que com ou sem THC, as flores têm o mesmo aspecto. Além disso, os policiais ficam nos arredores, à espreita".


Contudo, tantas dificuldades parecem quase agradá-lo: "Vou direto ao ponto: eu me sinto próximo de José Bové. Participei da destruição de uma plantação de organismos geneticamente modificados (OGMs) e já enfrentei brigas e estadas na prisão. Eu estou acostumado com essa guerra, e não terei medi de lutar para reabilitar o cânhamo, mesmo se ele não é nem um pouco popular na polícia".


Além de tudo, a cultura do cânhamo está crescendo em outras regiões, a partir de bases mais tradicionais. Em Bar-le-Duc, a cooperativa dos produtores de cânhamo da Aube (na região Leste) reúne 330 agricultores, que cultivam ao todo 6 mil hectares e possuem uma usina de beneficiamento. Atualmente, ela vende 90% de sua fibra aos fabricantes de papel para cigarro, mas ela está também buscando ativamente os novos mercados.


Oficialmente, os produtores de cânhamo industrial não querem ouvir falar do cânhamo que se fuma. Eles recusam todo e qualquer contato com os militantes da descriminalização da maconha, que começaram a vender objetos à base de cânhamo "lícito" para criar um amalgamo na mente da população. Contudo, o destino do cânhamo "útil" e o de seu primo "recreativo" permanecem ligados.


O segundo produtor europeu de cânhamo industrial é a empresa holandesa Hemp-Flax, que cultiva 2.300 hectares em Oude Pekela, no norte do país, e possui uma usina de beneficiamento. O seu patrão, Ben Dronkers, tem o seu assento ao lado das grandes empresas do setor no quadro da Associação Européia do Cânhamo Industrial (cuja sigla é EIHA). Mas, na Holanda, Ben Dronkers é conhecido sobretudo como o patrão da sociedade Sensi-Seeds, que vende sementes de maconha aos fumantes e aos revendedores interessados em fazer um cultivo caseiro da planta. Durante a sua juventude, Ben Dronkers passou vários anos no Oriente Médio, onde ele compartilhou a vida dos produtores de cânhamo. Quando ele retornou à Holanda, ele trouxe sementes, e então fundou uma oficina para desenvolver variedades dotadas de teores elevados de THC.


Hoje, os técnicos da Sensi-Seeds conseguem produzir sementes quatro vezes por ano sem alterar a sua qualidade original. Eles obtêm esse resultado principalmente por meio de novos processos de clonagem das plantas, por meio do cultivo de tecidos. Em 2002, a Sensi-Seeds faturou cerca de 4 milhões de euros (cerca de R$ 13,2 milhões). Para a venda no varejo, a sociedade possui uma loja e um coffee shop que estão instalados bem no coração do bairro "quente" de Amsterdã. Para a venda no atacado e por correspondência, ela publica um catálogo em várias línguas e possui sites na Internet da venda e de promoção.


Bem ao lado de sua loja, Ben Dronkers fundou o célebre Museu do haxixe, da maconha e do cânhamo, que oferece aos turistas um percurso pedagógico explicando as utilizações desta planta através do tempo. Ele é também co-proprietário dos coffee shops Sensi-Smile em Roterdã e do hotel Sensi-Paradise, situado numa ilha tailandesa.


Sentado no terraço de seu coffee shop, Ben Dronkers está fumando um pouco de maconha, e bebe ao mesmo tempo um vinho suíço perfumado com cânhamo. As pessoas que passam o cumprimentam. Ele é uma personalidade no bairro: "Eu tomo o tempo para viver; tenho 53 anos, os meus cinco filhos trabalham comigo na produção do cânhamo. Eles irão prosseguir a minha missão". Enquanto, de um lado, ele participa da luta pela descriminalização da maconha, Ben Dronkers se interessa há muito pelo cânhamo industrial. Hoje, ele está convencido de que, por si só, essa planta excepcional pode resolver todos os problemas de poluição e de esgotamento dos recursos naturais: "A fibra de cânhamo permitiria produzir todo o papel de que o mundo precisa, evitando o desmatamento; em função de seu crescimento muito rápido, ele poderia fornecer a matéria-prima para um combustível biológico capaz de substituir o petróleo, e que produz ao mesmo tempo oxigênio; a sua semente rica em proteínas poderia atender às necessidades nutricionais do terceiro-mundo - sem falar de suas virtudes medicinais... O cânhamo poderia salvar o planeta"...


Já em 1989, ele se informa sobre a produção de sementes com baixo teor de THC e descobre que elas desapareceram praticamente do continente europeu. Um dos últimos lugares onde ela pode ser encontrada é a FNPC em Le Mans, cujos negócios estão periclitando. Ele decide então de ajudar essa cooperativa: "No espaço de três anos, eu tive que comprar dos franceses 27 toneladas de sementes, das quais eu consegui revender apenas 200 quilos, uma vez que não havia mercado. Mas isso não me importava, pois o meu objetivo era de preservar esse recurso única na Europa". Ben Dronkers está convencido de que, naquela época, ele salvou a FNPC da falência.


Em 1994, ele dá início à sua própria produção de cânhamo industrial e funda a Hemp-Flax. Ele compra uma fabrica de papelão em Oude Pekela, que ele transforma numa usina de processamento de fibras, e então firma contratos com os agricultores da região. Para as suas sementes, ele abastece, é claro, na FNPC. Ora, nesse meio-tempo, o ministério da agricultura francês já descobriu a personalidade e o percurso do patrão da Hemp-Flax, e decide impedir essa venda. Contudo, a FNPC saberá por sua vez mostrar-se solidária com o seu cliente providencial: ela passa por cima das advertências e entrega a mercadoria apesar de tudo.


Desde que ela foi fundada, a Hemp-Flax tem investido na concepção e na fabricação de máquinas especialmente adaptadas para a cultura do cânhamo, da qual ela é proprietária das patentes. Os seus laboratórios conseguem elaborar uma nova variedade de sementes com um teor em THC inferior a 0,2%, porém mais bem adaptada ao clima da Holanda. Eles acabam de obter a sua homologação junto às autoridades européias e preparam-se para comercializá-la.


Hoje, a Hemp-Flax emprega cerca de 40 pessoas e fornece trabalho para 160 agricultores. Ela acabar de comprar a Hemp-Ron, o seu único concorrente holandês, além de uma gráfica e de uma usina de processamento de fibras que está instalada perto de Berlim:"Os alemães serão em breve grandes compradores, uma vez que eles são sensíveis aos argumentos ecológicos. Além dos materiais plásticos, os fabricantes de equipamentos estão trabalhando num projeto que consiste em fabricar plaquetas de freios à base de cânhamo".


Contudo, a Hemp-Flax ainda está fortemente deficitária e sobrevive graças ao apoio financeiro da Sensi-Seeds. Em Oude Pekela, a usina de processamento de fibras abriga também um depósito de sementes com teores elevados de THC que pertence a Sensi-Seeds, assim com uma oficina de embalagem: "Eu já investi 15 milhões de euros (cerca de R$ 49,5 milhões) na Hemp-Flax, e pretendo prosseguir. Eu fiz fortuna graças à Sensi-Seeds, mas eu não preciso de todo esse dinheiro, então prefiro gastá-lo em prol de uma verdadeira causa. Quando se trata de salvar o planeta", conclui Ben Dronkers, enquanto aperta um novo baseado, "Nada disso tem importância".


Autor: (Le Monde)

Maconha: Supervisores da Comarca de Humboldt dizem que é preciso legalizá-la

Na terça-feira, em uma votação de 4 a 0, o Conselho de Supervisores da Comarca de Humboldt na Califórnia votou a favor do envio de uma carta ao seu representante no Congresso para pedir-lhe que trabalhe para legalizar a maconha. A Comarca de Humboldt é parte do "Triângulo Esmeralda" da Alta Califórnia, famoso pelo cultivo de maconha.

http://stopthedrugwar.org/files/humboldtnarc.jpg
A carta, que foi proposta pelo supervisor Roger Rodoni, pede ao deputado federal Mike Thompson (D-St. Helena) o seu "apoio em ajudar a iniciativa uma lei que legalize, regularize e taxe a maconha".

Nesta semana, Rodoni se pronunciou agradavelmente surpreso pela unanimidade em uma entrevista concedida ao Eureka Reporter. "Estava pronto para considerá-la um avanço da conversação", disse, acrescentando que não antecipava a votação receptiva da junta.

A ação acontece pouco tempo depois de um esforço similar da vizinha Comarca de Mendocino, que apoiou a legalização da maconha no mês passado. Outras municipalidades californianas aprovaram medidas que pedem a taxação e a regularização da maconha, inclusive Oakland (2004), Santa Cruz (2006) e São Francisco (2006).

A maconha é um negócio de vários bilhões de dólares na Califórnia e é especialmente importante para as economias locais na Alta Califórnia.

Jack Herer - A MACONHA SALVA O MUNDO




Como salvar o mundo com a Maconha/Canabis/Cânhamo
Esta é minha missão. Eu vou enviar este trabalho para
Virgin Earth Challenge. Agradeço a todos os companheiros que me encorajam. A idéia é esta:
Plantar Maconha em 600 milhões de acres de terras secundárias nos Estados Unidos.
Plantar Maconha em 600 milhões de acres de terras secundárias no Canadá.
Plantar Maconha em 1 a 2 bilhões de acres de terras secundárias na Rússia e Sibéria.
Plantar Maconha em 1 a 2 bilhões de acres de terras secundárias na África.
Plantar Maconha em 600 milhões de acres de terras secundárias na América do Sul.
Plantar Maconha na Austrália.
Plantar Maconha na Ásia.
Plantar Maconha na Europa.
Os únicos combustíveis serão o álcool e o biodiesel de Maconha.
Todos os combustíveis fósseis, óleo, carvão e gás natural não serão mais usados. Eles serão deixados na terra somente para emergência. Por exemplo, quando houve o terremoto de Krakatoa, o sol foi bloqueado por dois anos naquela área.
Todo papel será feito de Maconha. Não cortaremos mais Árvores para a produção de papel. Era assim que se fazia há 130 anos. Isto salvara metade das Árvores do planeta que de outro modo seriam cortadas nos próximos 30 anos. Todas as Árvores seriam mais fortes e maiores.
A maior parte dos materiais de construção seriam feitos de compostos de Maconha.
De 20 a 50 por cento de toda a proteína para alimentação virá das sementes da Maconha. Na China, de 5000 anos até 100 anos atrás, aproximadamente 50% da comida era feita de Maconha, e 20% do alimento na Europa. Na fronteira da China com o Laos,Nepal, Tibete, Afeganistão, subindo até o norte divisa com a Mongólia, 50% de toda a proteína para comida é feita a base de semente de Maconha e 90% de toda a manteiga.
Não usaremos mais algodão para vestuário, a menos que seja cultivado organicamente. Roupas poderiam ser feitas de fibra de Maconha, bambo, soja ou linho.
Dr. Raphael Mechoulam de Israel acredita que 30% de todo remédio poderia ser tirado da Maconha de sua combinação com outras drogas.
AS áridas terras do Saara e outros desertos ao redor do mundo serão plantados com Maconha.
Pessoas entre 18 e 30 anos de idade, por todo o mundo, se engajarão num tipo diferente de exército, o exército da Maconha, plantando colhendo e empacotando Maconha. Como recompensa, receberão a faculdade paga pelo governo.
As pessoas viveram dois anos a mais, usando Maconha.
Tudo será muito mais legal. Existira trabalho pra todo mundo. A Indústria Automobilística construirá carros feitos principalmente de Maconha. As companhias de informática montarão computadores feitos de Maconha. Móveis serão feitos de compostos de Maconha.
Maconha cresce em todos os lugares, do Equador ao Ático, dos vales ate em montanhas com altura superior a 1800 metros. Ela é a mais saudável entre as mais de 3 milhões de plantas que vivem em nosso planeta. Ela tem raízes profundas. É a única planta que você pode plantar safras repetidas e a condição do solo só melhora.
As pessoas poderão pagar seus impostos com Maconha.
Eu escrevi meu livro, “O Imperador não usa Roupas”, 25 anos atrás. Eu tenho ensinado as pessoas a salvar o planeta com Maconha/Cânhamo/Canabis, desde 1979.
Se a meta for banir todo o combustível fóssil e seus derivados, assim como o corte de Árvores para papel e construção para salvar o planeta, reverter o “Efeito Estufa” e acabar com o desmatamento, então existe só uma fonte anual renovável capaz de fornecer a maior parte do papel e tecido do mundo, as necessidades de transporte, a energia para as indústrias e residências, enquanto simultaneamente reduz a poluição, regenerando o solo e limpando a atmosfera, tudo isso ao mesmo tempo, pois esta planta já fez isso antes... Esta planta é a Maconha/Cânhamo/Canabis.
Suas raízes crescem até 3 metros em trinta dias, comparado com trinta centímetros das outras culturas anuais. Suas raízes penetram profundamente, pulverizado e aerando o solo. Depois da colheita o sistema radicular se decompõe no solo, revitalizando a terra e tornando-a viva de novo. É a Rainha de todas as plantas.
Toda informação que possuo sobre Maconha/Cânhamo/Canabis foram tiradas de relatórios de Departamentos estaduais e federais de Agricultura, artigos de revista como Mecânica Popular, Ciência Popular, Papel e Polpa Magazine, América Científica, dados de enciclopédias e farmacopéias, e estudos dos últimos 200 anos. Tudo informação publica. O Departamento de Estado Americano esconde fatos de 125 atrás, inclusive que desde 4000 anos até 200 anos atrás, 80% da economia mundial era baseada no uso da Maconha/Cânhamo/Canabis para papel, tecido, combustível e alimento. 10% a 20% da economia americana era baseada Maconha/Cânhamo/Canabis, a 125 anos atrás.
Maconha/Cânhamo/Canabis era parte do dia a dia de nossas vidas. Virtualmente todas as propriedades rurais e todos os pedaços de terra nas cidades ao redor dos Estados Unidos e do mundo, há 120 anos, tinham Maconha/Cânhamo/Canabis crescendo a vontade.
Esta enganação do Governo Americano sobre a Maconha/Cânhamo/Canabis me enoja e deveria enojar você também. Depois de três décadas de estudo, não consigo acreditar que o Governo dos Estados Unidos, numa discussão que durou 90 segundos no Congresso, pode criminalizar a “Maconha” em 1937, sem que o povo estendesse que estavam proibindo o uso do Cânhamo/Canabis, a mais perfeita planta para o planeta. Eles conseguiram inclusive que os outros países proibissem-na logo após a Segunda Guerra Mundial.
De 1740 até 1940, 80% de toda Maconha/Cânhamo/Canabis do mundo era cultivada e industrializada pelos Cossacos e exportada pela Rússia.
De 75% a 90% de todo papel usado desde 100 AC até 1883 era feito de Maconha/Cânhamo/Canabis. Livros (incluindo Bíblias), dinheiro e jornais ao redor do mundo eram principalmente feitos de Maconha/Cânhamo/Canabis.
A 125 anos atrás, de 70% a 90% de toda corda, barbante, cabos, velas de navios, lonas, tecidos, roupas etc., eram feitos de fibra de Maconha/Cânhamo/Canabis, que foi substituída pela invenção da fibra petroquímica feita pela DuPont em 1937.
A fibra da Maconha/Cânhamo/Canabis é 4 vezes mais macia que a do algodão, 4 vezes mais quente, 4 vezes mais absorvente, 3 vezes mais elástica, muito mais durável, é retardante de chamas e não precisa de pesticidas nem adubação.
Cinqüenta por cento de todos os pesticidas produzidos são usados no algodão. Hoje 1% das terras americanas são cobertas por algodão.
A Maconha/Cânhamo/Canabis é como planta, a maior fonte de saúde e cura do nosso planeta e não usa pesticida e herbicida. É a mais saudável planta para o consumo humano e para o próprio planeta.
Oitenta por cento de nossa economia era dependente da Maconha/Cânhamo/Canabis para a produção de papel, fibras e combustível, a 125 atrás. Naquela época se necessitava de 300 horas/homem para se produzir e colher Um acre de Maconha/Cânhamo/Canabis, porém com a invenção de uma nova colheitadeira, em 1930, este tempo foi reduzido para 2 horas/homem. Isto é o equivalente a reduzir de US$ 6.000 para US$ 40 o custo da mão de obra por acre, no dólar de hoje. Em 1973 a indústria algodoeira reduziu de 300 para 2 horas/homem para colher e limpar um acre de algodão.
A Maconha/Cânhamo/Canabis dominaria o Mercado do algodão, pois é muito superior ao algodão e é livre de pesticidas. As regras para a Maconha/Cânhamo/Canabis deveriam ser determinadas pelo Mercado, não por uma imposição mandatória, subsídios federais e enormes tarifas, que impedem que o natural suplante o artificial.
De todas as plantas de nosso planeta, nenhuma outra se aproxima do valor nutricional da semente da Maconha/Cânhamo/Canabis. Ela é a única planta na Terra que provem todos os óleos essenciais, nu balanço perfeito entre amino ácidos, ácidos graxos, proteína edestrina, tudo combinado em uma única planta, numa formula que a torna a mais digerível para nosso organismo.
Até 1800, o óleo da Maconha/Cânhamo/Canabis era a fonte numero um para a iluminação do mundo. Até 1938 80% das tintas e vernizes eram feitos de óleo de Maconha/Cânhamo/Canabis. O óleo da Maconha/Cânhamo/Canabis não é tóxico e é usado para se fazer óleo Diesel de alto desempenho, óleo para aeronaves e maquinas de precisão, e inclusive é reconhecido como o óleo vegetal “Número Um”. Na tabela de especificações de lubrificantes do Exército e Marinha dos Estados Unidos o óleo de Maconha/Cânhamo/Canabis é classificado como “Número Um” e é o preferido pelos mecânicos militares.
A Maconha/Cânhamo/Canabis é a melhor fonte sustentável de polpa de planta para combustível de biomassa para a produção de carvão, gás, metanol, gasolina e eletricidade de forma natural.
Em 1850, 80% de todo papel, tecido, combustível e óleo era feito de Maconha/Cânhamo/Canabis. Isso foi antes da descoberta do carvão e do petróleo para energia em 1950, antes do começo da permanente e pior poluição já vista na Terra.
Como medicina, o uso mundial da Maconha/Cânhamo/Canabis vai há pelo menos 6000 anos atrás. Lembre-se, de 10% a 20% dos remédios tinham como base a Maconha/Cânhamo/Canabis.

É comprovado sua eficácia no tratamento de dor crônica, câncer, derrame, glaucoma, esclerose múltipla, anemia celular, AIDS, alzheimer e muitas outras enfermidades, incluindo náusea, ansiedade, dor muscular, estimulante de apetite etc.
Em Setembro de 1988, o Chefe Administrativo do DEA – Departamento Anti-Droga Americano, o Juiz de Direito Francis L. Young, decretou: “Maconha, em sua forma natural, é a mais segura substância terapêutica que o homem conhece” e pediu para o DEA reclassificá-la. O DEA se recusou, mantendo-a na classe I (um) das drogas, classe das drogas que “não têm uso medicinal”. Milhares de estudos têm sido realizados ao redor do mundo, documentando o uso medicinal da Maconha/Cânhamo/Canabis. Inglaterra, Espanha, Hungria, Holanda e Estados Unidos, só para citar alguns). Ninguem nunca morreu por uso de Maconha, nos últimos 6000 anos de nossa história gravada. Sem contar os mortos pela polícia.
Maconha/Cânhamo/Canabis era usada até 1915 para recuperação de terra lichiviada. Maconha/Cânhamo/Canabis era semeada e deixada para crescer em bancos de areia nas margens de rios e em erosões sem nunca serem colhidas. Ela é a planta “Número Um” da nossa história há ser usada para prevenir e corrigir deslizamento de encosta, assoreamento de rios, e erosão. Tem sido ilegal cultivar a planta “Número Um” do mundo, nos Estados Unidos (ni Brasil também) desde 1937. O que mais me deixa indignado é que o governo americano sabia disto.
Pelo fator da Maconha/Cânhamo/Canabis ser tão valiosa, olhe o que aconteceu. Literalmente em 90 segundos, o ato de taxação da Maconha, de 1937 passou no Congresso. Pelo fato de terem usando o desconhecido nome de “Marijuana” ao invés do popular Hemp/Canabis, foi possível a aprovação no Congresso Americano, porque niguém lá sabia do que se tratava.
A Maconha/Cânhamo/Canabis se tornou ilegal e imediatamente foi substituída pelo petróleo carvão e gás natural. Foi feito uma proibição e banimento da planta tão feroz que a palavra “Maconha”, “Cânhamo” e “Canabis” não foram nunca mais usadas nas escolas desde 1940, até os dias de hoje.
O legado da Maconha/Cânhamo/Canabis foi apagado da história contada nas escolas a partir de 1945. Quer uma prova? Pense bem e responda: O que você aprendeu sobre Maconha/Cânhamo/Canabis no primário, no fundamental, no colégio ou mesmo na faculdade? Talvez dos seus pais ou avós? For a notícias dos jornais de submundo, nada foi dito, ensinado ou mencionado.
Esta irresponsável atitude do Governo Americano em suprimir continuamente estas informações colocou o mundo em risco mortal. Eu acredito que para salvarmos o planeta, temos que eliminar por completo o uso de combustíveis fósseis.
Maconha/Cânhamo/Canabis, juntamente com energia dólar, do vento, das ondas e hridrálica pode salvar o planeta, fornecendo toda a energia, papel, tecido e de 10% a 20% dos medicamentos que precisamos, naturalmente. Além de tudo isso teríamos uma redução drástica da Chuva ácida e poluição química, regeneraríamos o solo do planeta e reverteríamos o efeito estufa. Nenhuma outra planta ou outro ser vivo tem este poder.
Maconha/Cânhamo/Canabis era usada para se fazer de mais de 25000 antes de sua criminalização em 1934.
Porque o Governo dos Estados Unidos quer acabar exatamente com esta semente, entre todas as sementes na face da Terra? Eles querem matar a planta mais perfeita do planeta. Nós precisamos parar esta insanidade e terminantemente abolir todas as leis contra a Maconha/Cânhamo/Canabis.
O Advogado Geral da União John Ashcroft, o cabeça do DEA Asa Hutchison e o Kizar das Drogas da Casa Branca John Walters, receberam todos os documentos que provam estes fatos e continuam não aceitando a legalização da Maconha/Cânhamo/Canabis. Por qualquer razão pessoal que seja, eles se recusam a acreditar nos fatos e estão dispostos a sacrificar o futuro de nosso planeta e a saúde de nosso povo, mantendo a Maconha/Cânhamo/Canabis ilegal.
O banimento da Maconha/Cânhamo/Canabis é tão extremo porque a intenção é esconder a verdade. A verdade é que das 300.000 espécies e milhões de subespécies de plantas espalhadas pela Terra, a Maconha/Cânhamo/Canabis é a planta “Número Um” para nossa sobrevivência e qualidade de vida aqui na Terra.
Desde 11 de Setembro de 2001, o Advogado Geral da União John Ashcroft vem chamando os usuários de Maconha de “terroristas”, sendo que o Governo Norte Americano vem “aterrorizando” os usuários de Maconha há mais de 65 anos. São 14 milhões de prisões relacionadas com Maconha/Cânhamo/Canabis nos últimos 65 anos, só nos Estados Unidos. 13 milhões foram nos últimos 30 anos.
O Governo Norte Americano vem mentindo para o mundo desde o começo do século passado. Por interesses econômicos e políticos eles jogam com o futuro de planeta.
Estas informações e conhecimento não podem ser disputados. Você tem que se juntar a esta luta.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Um Pé de Que - Cannabis





quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Ensalada de arroz cannàbika

Ensalada de arroz cannàbika

Buenas a tod@s,

Andamos Petit y yo haciendo diferentes pruebas con aceite cannábico (maceramos unas tres semanas un par de cogollos en 250 cl. de aceite de oliva de calidá), y esta semana le tocó el turno a la ensalada de arroz:

Para dos personas:

- 2 tazas de arroz.
- 2 latas de atún pequeñas.
- 1 huevo duro (como apetezca )
- 1 zanahoria cortada a rodajas
- 1 tomate mediano
- 1 Kiwi
Maiz
Salmón ahumado cortado a trocitos (le da muy buen gusto)

Todo esto mezclado y aliñado con una "vinagreta" de aceite Cannábico

Esta vinagreta consiste en mezclar tres cucharadas soperas de aceite cannábico + 1 de aceite normal + 1 de vinagre al Estragón (por ejemplo) + sal y pimienta.

Si lo probáis, empezad mezclando aceite cannábico con aceite normal; si lo encontráis flojo, sustituid el normal por el cannábico.


Está rico, rico

Dana

PARA VER MAS RECEITAS ACESSE: http://www.cannabiscafe.net/foros/showthread.php?t=32993

Etiqueta da Maconha (Mandamentos)

# A pessoa que enrola o baseado, não importa de quem seja o fumo, o acende e dá as primeiras tragadas.
# Se a pessoa enrolar bem o baseado, vale a pena lhe dar algumas tragadas a mais por suas habilidades.
# Se a pessoa que estiver acendendo o fumo estiver muito chapada, arranje outra pessoa para acende-lo. Neste caso, a pessoa que se dispor a acender o fumo NÂO deve dar as primeiras tragadas.
# Se a pessoa estiver muito chapada e deixar derramar todo o fumo, deve ser retirado da roda imediatamente por alguns minutos. Essa regra não vale se a pessoa for o dono do fumo.
# Se você estiver fumando com alguém em sua residência, deverá deixar a disposição do convidado algum tipo de tira-gosto ou coisas do gênero que você tenha. Não seja muquirana com comida, pois algum dia você também poderá precisar desse favor.
# Nunca reclame sobre a qualidade dos fumo dos outros. Se você não gosta, não fume!
# Se um conhecido te deixar bem louco, você tem a obrigação moral de retribuir o favor algum dia.
# Em caso de uso de cachimbo, a pessoa que enche o cachimbo com o fumo tem que dar as primeiras tragadas, não importa de quem seja o cachimbo.
# Se você comprar o fumo de um conhecido, é gentil que você enrole um baseado ( com o tamanho que desejar) para fumar com ele. Caso você não esteja afim de fumar naquela hora, você deve dar para o aviãozinho (ou vendedor) um camarão para que ele faça a cabeça mais tarde.
# Sempre lembre de agradecer a pessoa que te deixou bem louco. Caso você não esteja em condições ou por obra dos efeitos colaterais você se esqueça, não custa nada agradecer mais tarde. Pode parecer uma coisa imbecil, mas a falta de um "obrigado" pode ser aborrecedor.
# Caso haja som no local em que você fumar, a pessoa que trouxe o fumo e quem escolhe a música.
# Regra básica: NUNCA babe no baseado.
# Após ser feita a roda respeite sempre a ordem de direção do fumo. Quem hesitar em desobedecer essa regra, por preferencia de pessoas dentro da roda ou não, poderá ser convidado a se retirar (temporariamente ou não).
# Nunca de uma de Romário, de suas tragadas e passe a bola.
# Em casos de que você for fumar em um lugar aberto, fume sempre de costas para o vento, pois bagulho no vento queima rápido.
# Evite andar por quebradas muito manjadas, em caso de não haver um lugar muito seguro para fumar, recorra por final as quebradas. Em caso de ir de carro não há problema, porém se você estiver com muitas pessoas e a pé, nunca ande em grupos. Procure andar no máximo de 2 em 2. Grande aglomeração de pessoas pode chamar a atenção de terceiros.
# Se você estiver em uma quebrada e por azar chegar alguém desconhecido, como os GAMBÉS, não hesite em jogar o flagrante fora, pois um vacilo como esse pode acabar com a sua vida.
# Detone mas mantenha o respeito. Ou seja, ainda é ilegal, então não de uma de vacilão fumando aonde pessoas possam te ver.
# Nunca jogue a ponta fora, faça-o apenas se o dono do fumo fizer antes.
# Nunca aplique pessoas chatas ou linguas-soltas, uma aplicação errada pode lhe trazer vários problemas.
# Evite vender fumo ou qualquer tipo de droga, a notícia poderá se espalhar e acabar detonando com a sua reputação.
# Evite fumar e andar louco com pessoas que dão muito na cara. Isso pode lhe prejudicar.
# Tente camuflar a sua identidade de fumante, não saia contando para todo mundo, você vai no mínimo queimar seu KODAK com os caretas (entre farsantes, coisa que você deveria ser). Negue sempre e só entregue o jogo se for preciso e valer realmente a pena.
# Procure usar sedas boas, como as de maços de cigarro, seda especial para fumo, palha de milho e em último caso folhas de caderno.
# Tente enrolar o baseado o mais fino possível e com pouca seda, pois resultará em uma duração maior do baseado em casos de grande número de pessoas na roda, e o gosto será de bagulho, não de papel.
# Procure não guardar pontas de baseado, o cheiro é bem forte. Em todo caso faça um baseado de acordo com as suas necessidades e número de pessoas na roda.
# Não guarde fumo em lugares fechados. Provoca a maior maré. Procure guardar em lugares ventilados e escondidos onde ninguém mexa além de você.
# Em caso de ir fumar em lugares inesperados (talvez uma quebrada qualquer) , tire um tempinho antes de partir para a rua para enrolar o baseado com calma. O baseado com certeza ficará melhor e pode polpar bastante o seu tempo(em caso de pressa), ou em caso que o lugar onde você for fumar não seja muito cômodo para enrolar.
# Não corra muito atrás de fumo prensado, fumo malhado (esmurrugado) pode não valer muito a pena, ou seja, pode não fazer muito a sua cabeça.
# Se possível , no ato da compra, compre buchas de grande valor. Como em exemplo, vale mais a pena comprar uma bucha de R$10,00 do que duas de R$5,00. Em casos de não haver muita grana para comprar, junte grana com alguns chegados, compre, divida e curta (em caso de não houver entusiasmo para a galera fumar tudo de uma só vez).

Nomes Conhecidos

Portugueses:

Porro,
Broca,
Canhão,
Shishon,
Gargalo,
Xamon,
Bigornia,
Wella,
1ª das tuas,
Pica,
Night,
Mambo,
Polinésio,
Maconha,
Bainha de Schawann,
Liamba,
Haxixe,
Diamba,
Chaura,
Jerer,
Ganja,
Marijuana,
Verdinha,
Vela,
Jacuzinha,
Peste,
Capim,
Bagulho,
Kaya,
Maluquinha,
Erva,
Coisa,
Baseado,
Fino,
Fininho,
Finório,
Baura,
Cabeça de Nêgo,
Pasto,
Grama,
Neguinho,
Xavasca,
Guajubira,
Bomba,
Danada,
Pacau,
Charão,
Maluca,
Fumo,
Coisinha Boa,
Dauras,
Dar um 2,
Camarão,
Xibaba,
Caroço,
Jasco,
Chamarrismado,
Prensado,
Brown,
Finoli,
Dom Peponi,
Bob Marley,
Charuto,
Paulada,
Tapão,
Lado,
Techinho ,
Breu ,
Beque,
Banza,
Charro,
Dar um tapa,
A massa,
Basic's,
Doutor,
Unzinho,
Chaura,
Choose,
Deras,
Xincha,
Brenfa,
Chumbinho,
Bagulin,
Cigarret's,
Cigarrão,
Barley,
Pakalolo,
Doidera,
Conha,
Maria Tonteira,
Beeg...

Internacionais:

Pot,
Grass,
Weed,
Bud,
Jay,
Reefer,
Joint,
Ganja,
Herb,
Dope
, Smoke,
Boo Ya,
Red Hair,
Chronic,
The Green,
The Kind,
Mary Jane,
Skunk,
Sens,
Thai Sticks,
Hash,
Hashish,
Mowie Wowie,
J,
Hooter,
Toke,
Yesca,
Budah,
Bionic,
Shwag,
Indica,
Mex,
Herbage,
Doobage,
Wacky Tobacky,
Hemp,
THC,
Indo,
Homegrown,
Doobie,
Cannabis,
Sativa,
Indica,
Pipe,
Pipes,
Joint,
Bong,
Ghanja,
Wacky Tabacci,
Phunky Bhudda,
Funky Bhudda,
Marihuana,
FunnyStuff,
Leibel,

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Porque Legaliza a Maconha

Por Dentro do 420 (Cultura Cannabis)

Usuários pedem a legalização da maconha em frente à Vancouver Art Gallery. Ao fundo, o relógio que faz a contagem regressiva para o início dos Jogos ...
"Usuários pedem a legalização da maconha em frente à Vancouver Art Gallery. Ao fundo, o relógio que faz a contagem regressiva para o início dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010"

Rafael Prada
De Vancouver

O último domingo no Brasil, dia 20 de abril, fez parte de um feriado prolongado. Enquanto muitos por aí viajavam e tentavam aproveitar um raro momento de descanso, por aqui o centro de Vancouver era tomado por uma fumaça. Mesmo com os fortes ventos que atingem a cidade vez ou outra, ela teimava em ocupar os espaços entre os espelhados arranha-céus.

A data na América do Norte é mais conhecida como 4/20. No Brasil, obviamente, é o contrário. E, entre a Comunidade Cannabis, o número tem um significado especial: é uma forma de fazer referência ao consumo da maconha.

"Oficialmente", trata-se do Dia da Maconha e o momento de celebração ao ar livre do hábito de dar umas baforadas por aí. Mais do que isso, a data em si é também o "horário mundial" para se acender um baseado, exatamente às 4:20.

Não que a província de British Columbia e a cidade de Vancouver, mais especificamente, precisem de um dia especial para que os adeptos possam fumar à vontade pelas ruas. A região possui um "código de conduta" que vigora entre a polícia local e os usuários.

Fuma-se sem problema por aqui. Nas ruas, nos parques, em shows, em ginásios, dentro dos carros... e a polícia não se incomoda. Desde que você não seja pego em flagrante vendendo, comprando ou cultivando, não há problema. Por outro lado, abra uma cerveja na rua e você, provavelmente, terá um final de noite antecipado. E na cadeia!

British Columbia é conhecida entre os canadenses como uma das províncias mais liberais do país, onde o cultivo ao estilo de vida livre e associado ao "Carpe Diem" mais se encaixam. Maconha, por aqui, não se trata de tabu.

É, legalmente, desde 2001 uma alternativa medicinal e vendida pelo governo canadense, que a cultiva. Não é preciso explicar que não se configura o tráfico. No entanto, não confundamos com leniência. Há mais de vinte anos, autoridades norte-americanas e canadenses trabalham juntas para coibir o tráfico na fronteira. Mas isso é um outro assunto.

A origem do 420 tem diversas teorias. Entre as mais populares, a de que um grupo de amigos do Colégio San Rafael, na Califórnia, que se reunia quase todos os dias, em 1971, exatamente às 4h20 para celebrar o estilo de vida escolhido. Outros dizem que o número faz referência ao código usado pela polícia dos EUA ao identificar um traficante/usuário/comprador de maconha.

Teorias históricas à parte, a cidade de Vancouver celebrou o 420 no último sábado. Mais de seis mil pessoas se encontraram ao redor da VAG (Vancouver ArtGallery) para fumar à vontade. Observados por poucos policiais, os profundos tragos criaram a densa nuvem de fumaça no centro da cidade canadense, que teve até rua interditada para o "evento".

Obviamente nem todos aprovam a posição da polícia e do governo, que não reprime o usuário final da droga. De acordo com a Conselheira Kim Capri, da Assembléia da cidade de Vancouver, "quando atividades ilegais acontecem em espaços públicos, muitas pessoas se sentem desconfortáveis e inseguras", afirmou na última terça-feira.

Por outro lado, existem Conselheiros que apoiam a decisão de não intervir na "celebração". Heather Deal, oposicionista política à Kim, defende a polícia local ao dizer que "tecnicamente (o que aconteceu) é ilegal, mas eles não estavam machucando ou ferindo ninguém. E se a polícia não estava preocupada, eu confio no julgamento deles".

Para se ter a dimensão exata da brincadeira, barracas no gramado em frente à VAG vendiam produtos relacionaos à droga, como bolo, sementes e outro presentinhos que lembravam a data. O ápice da manifestação aconteceu exatamente às 4:20, quando baseados foram distribuídos e placas pedindo a legalização foram levantadas. Tudo ao som de Bob Marley...

Se turistas e estrangeiros olhavam com apreensão a presença da polícia, os Vancouverites não se preocupavam. Antes mesmo do início da fumaceira coletiva, o assessor do Departamento da Polícia de Vancouver, Tim Fanning, deixou bem claro a conduta adotada.

- O que nós vamos fazer? Prender 6 mil usuários de maconha? Nós temos outros crimes para combater, procuramos por aqueles que estão mais acima no esquema, importam, cultivam ou traficam a droga - afirmou o policial.

Entre os cidadãos, o apoio maciço às autoridades. E não poderia ser diferente. Em conversa breve com Nick, que preferiu não dar seu nome completo, a posição policial faz sentido.

- Se você bebe muito e sai por aí dirigindo, causa tragérias irrecuperáveis. Bate na família, fica arredio, arranja brigas. Se fumar maconha, nada disso acontece. Proibir bebida é compreensível, mas a maconha, não! E somos apenas usuários, nada além disso, não há o que reprimir - conclui.

Aos conservadores, pinta-se um quadro de anistia. Aos que presenciaram o ato, fica, ao menos, uma lição: seis mil baseados causam menos estragos, ou quase nenhum, eu diria, do que seis mil garrafas de cerveja. No Brasil voltaram atrás, mexeram na MP e permitiram a venda de bebidas alcoólicas em rodavias federais, né? Ah tá...


Rafael Prada é jornalista formado pela Universidade Metodista de SP, já acompanhou a Seleção Brasileira de perto e cobriu tragédias e festas que marcaram São Paulo. Atualmente mora em Vancouver, onde estuda (mais!) e tenta se proteger do frio e da neve.
Opiniões expressas aqui são de exclusiva responsabilidade do autor e não necessariamente estão de acordo com os parâmetros editoriais de Terra Magazine.

Cannabis

Maconha e Cigarro

O uso da maconha não pode ser comparado ao uso do cigarro ou álcool em pequenas quantidades. O cigarro nunca é saudável, mas não possui o efeito psicotrópico da maconha, e é justamente sob este aspecto que fica a diferença. Uma pessoa que use maconha tem como finalidade alcançar um estado diferente do normal; uma pessoa que fume cigarro procura status ou prazer. O objetivo de alcançar um estado diferente de percepção sentir-se como num sonho ou para relaxar-se, indica que existe uma deficiência psicológica: os problemas externos são muito fortes sendo necessária uma forma de compensação dessa tensão, ou o indivíduo que fuma maconha está fraco o suficiente para não enfrentar seus problemas naturais. O uso da maconha para ambas as situações é equivocado e levará a problemas maiores. Nesse caso o problema não está na maconha, mas no comportamento de fuga. A adolescência é a preparação para a vida adulta que por natureza é mais difícil devido à maturidade que será alcançada com o tempo e paciência. Quando um adolescente foge de seus problemas está plantando o hábito da fuga para a vida adulta. Talvez, através da própria maconha quando for adulto. A maconha dificilmente é usada com a mesma intensidade do cigarro. É comum encontrar uma pessoa que fume vinte ou trinta cigarros por dia, mas mesmo para o mais pesado usuário de maconha dificilmente chegaria a tanto. Como os efeitos maléficos do cigarro são diretamente proporcionais a intensidade do uso, dificilmente um usuário de maconha terá os mesmos problemas do usuário do cigarro como câncer ou enfisema. Contudo os efeitos maléficos da maconha são outros, atingem com certeza o comportamento e a personalidade dos usuários, além da síndrome amotivacional atribuída ao uso pesado e prolongada da maconha. A maconha talvez não encurte a vida de uma pessoa como faz o cigarro, mas certamente compromete a qualidade dos anos vividos.


Efeitos Biológicos
Imediatos
Durante a fase de intoxicação que é quando se sente os efeitos considerados agradáveis o usuário apresenta um avermelhamento dos olhos, aumento do apetite, ressecamento da boca, aceleração dos batimentos cardíacos.
Os efeitos mais comumente relatados quanto ao funcionamento mental são aumento da sensibilidade aos estímulos externos revelando cores e detalhes não percebidos antes. A percepção do tempo também é afetada passando a ser sentida como se estivesse mais lento. Sensações de que o mundo está diferente, distante ou de que houve uma mudança em si mesmo, como se não fosse a mesma pessoa ou se estivesse sonhando. Como efeito imediato há um prejuízo na memória de curto prazo, na amplitude da atenção, na capacidade de recordação e de reter conhecimento. Prejuízo na capacidade de realizar tarefas que apresentem múltiplas etapas. A capacidade de traduzir em palavras o que se pensa também fica prejudicada. As capacidades motoras também ficam prejudicadas como a capacidade de exercer a força muscular original, inibição dos reflexos, descoordenação e desequilíbrio podem ocorrer em doses mais altas. O álcool aumenta o prejuízo motor.
Longo prazo
Tem sido muito estudado os prejuízos permanentes que a maconha pode causar após o uso pesado durante muito tempo, quinze anos, por exemplo. Os achados não são conclusivos; não se pôde por enquanto confirmar nem descartar efeitos como a síndrome amotivacional. Os testes neuropsicológicos não puderam detectar prejuízos assim como os testes de imagens também não. A ausência de alterações nos exames não pode ser considerada como ausência de prejuízo. Pode ser que não haja nenhum, o que é pouco provável, pode ser que só aconteça numa parte dos usuários, ou pode ser que nossos instrumentos e técnicas de pesquisa ainda não sejam capazes de localizar o problema. Sabemos que o cérebro de uma pessoa com profundo retardo mental é absolutamente normal sob todos os exames de imagem e histopatológicos, mas é evidente que essa normalidade não corresponde à realidade dessas pessoas severamente afetadas pelo retardo.

Efeitos Psicológicos
Um indivíduo de classe social média, saudável, com boa perspectiva de trabalho é o perfil do usuário mais freqüente de uso de maconha, embora a disseminação nas classes mais baixas esteja se alastrando. Geralmente esses indivíduos acreditam que não têm nada a perder experimentando a maconha. O resultado imediato do uso é positivo: torna-se mais aceito em seu grupo, se beneficia dos efeitos e inicialmente não há prejuízos em nenhuma área de sua vida. Assim sendo para quem não acreditava que não tinha nada a perder passa a ter algo a ganhar: a ligação com o uso passa a ser contínua com a permanente sensação de que pode parar o consumo da maconha quando quiser. Essas são as situações mais comuns no início e na manutenção do uso.
A formação da personalidade, dos hábitos e do comportamento é derivada dos valores e dos próprios hábitos ensinados. Quando o uso da maconha é realizado na fase de formação dos valores, o valor da maconha por fazer parte da rotina, dos pensamentos, dos planos e desejos constitui-se num valor, queira-se ou não. Todo valor tem uma hierarquia e o comportamento das pessoas é decorrente desses valores e dessa hierarquia. Quanto mais ligada à vida da pessoa, mais elevado o valor da maconha. Amizades podem ser perdidas, namoros terminados, planos como uma faculdade podem ser comprometidos. Quando a maconha é uma companheira inseparável ela faz com que as companhias que a rejeitam sejam rejeitadas pelo usuário. Quem rejeita a maconha são as pessoas que enfrentam os problemas e as dificuldades da vida de mente sóbria. Por outro lado, como em todos os grupos sociais, há uma busca pelo semelhante, então o usuário da maconha aceita e é aceito por outros usuários, que também têm por hábito fugir da realidade. A constituição desses grupos reforça a certeza de que consumir maconha é a coisa certa, anestesiando o lado da personalidade que precisaria se desenvolver, que é a capacidade de suportar frustrações sem desanimar, sem desistir. O consumo constante de maconha faz com que a pessoa assuma em atos, mas não necessariamente com palavras, que a maconha é uma das coisas mais importantes da vida dele. Depois de alguns anos de uso, independentemente dos efeitos biológicos, a maconha assumia uma posição na hierarquia de valores bastante nociva. Possuir uma hierarquia de valores significa que só um valor pode estar em primeiro lugar, só um valor pode estar em segundo lugar, só um valor pode estar em terceiro lugar, assim sucessivamente. Quando um usuário de maconha passa a ter sucesso nos estudos torna-se objeto de referência para o grupo, todos acreditam que se fulano venceu apesar de fumar, cada um pode vencer também e se fracassar não será por causa da maconha. Essas deduções são tiradas de forma imediata, mas estamos falando do que acontece ao longo dos anos. Vencer na vida não é vencer uma só batalha, mas lutar sempre. Essa disposição é incompatível com fumar maconha freqüentemente. Quando uma pessoa experimenta o sabor da vitória pelo seu próprio esforço tende a deixar o uso da maconha por perceber que a vitória na vida é mais saborosa. Há personalidades em nossos dias que alcançaram elevado destaque no cenário nacional, por merecimentos próprios e justos, tendo eles sido usuários de maconha. Esses, freqüentemente, são usados como exemplos de que fumar não fará mal. A diferença é que essas pessoas abandonaram ou quase isso, quando alcançaram o sucesso. Aqueles que alcançam o sucesso e continuam usando a maconha têm muito mais chances de perderem o que conquistaram, do que aqueles que abandonaram o uso, substituíram o valor da maconha por outro melhor.

Motivações
Por que fumar maconha? Os motivos são basicamente os mesmos para a maioria dos usuários. Numa pesquisa com 345 usuários de maconha foram feitas várias perguntas a respeito dos motivos porque geralmente se usa a maconha. Os mais freqüentes estão abaixo relacionados.

Relaxar 96,8%
Curtir os efeitos 90,7%
Melhorar o desempenho na prática de jogos, esportes e música 72,8%
Superar aborrecimentos 70,1%
Ajudar a dormir 69,6%
Sentir-se melhor 69,0%

Síndrome Amotivacional
Esta síndrome é caracterizada por apatia, dificuldade de concentração, isolamento social, perda no interesse em novas aquisições. Suspeita-se que isso possa ser decorrente de uma diminuição do fluxo sanguíneo cerebral provocado pela maconha usada durante muitos anos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

MACONHA, CÉREBRO E SAÚDE


Renato Malcher-Lopes e Sidarta Ribeiro

Apesar de sua milenar reputação medicinal e de sua grande relevância como droga de uso recreativo e religioso, até recentemente muito pouco se sabia sobre os mecanismos de ação da maconha no cérebro e no corpo. A partir da década de 1990, contudo, a descoberta de que o cérebro produz ele mesmo moléculas semelhantes aos princípios ativos da maconha impulsionou enormes avanços científicos. Foi possível não somente a compreensão da ação biológica da planta, mas também o entendimento do próprio funcionamento do cérebro e da fisiologia animal. Assim, o conjunto de informações atualmente disponíveis estimula um novo olhar sobre os efeitos psicológicos e comportamentais da maconha, permitindo também analisar, com bases mais sólidas, os riscos de seu uso abusivo e os benefícios de seu potencial terapêutico.

SUMÁRIO

Introdução

1 História Natural da Maconha
2 O sistema endocanabinóide
3 A maconha como remédio
4 A maconha como tóxico
5 Efeitos mentais da maconha
6 Efeitos neurobiológicos da maconha
7 Sono e sonho
8 A maconha como tônico
9 Fitoterápicos versus medicina moderna

Glossário
Sugestões para leitura
Sobre os autores

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COMUNIDADE NO ORKUT: AQUi

Bob Marley - Verdade Evita Pelo Mundo

MACONHA É UMA DAS SUBSTÂNCIAS MAIS SEGURAS', DIZ ESPECIALISTA !

Daniele Piomelli é considerado uma das maiores autoridades quando o assunto é maconha , neurocientista e farmacologista, defende o uso medicinal da planta e diz que pesquisas precisam ir fundo no assunto !
“Uma vez eu disse a um jornal norte-americano que a maconha era uma das substâncias mais seguras que existem. Essa frase gerou o maior barulho e eu perdi minha paz por algum tempo. Mas mantenho a afirmação: a maconha é uma das substâncias mais seguras que existem”. Foi com essa convicção que o neurocientista e farmacologista Daniele Piomelli, considerado um dos maiores especialistas do mundo no assunto, defendeu o uso medicinal da polêmica erva.
Piomelli, da Universidade da Califórnia em Irvine, não é nenhum defensor da legalização da maconha. “Isso é uma decisão que cabe à sociedade tomar. Nós, cientistas, só fornecemos os fatos”, diz ele. Tampouco ignora os malefícios da droga. “Fumar maconha, como fumar qualquer cigarro, aumenta o risco de câncer de pulmão, de câncer de boca, entre vários outros. Isso não faz bem e uma pessoa sensata evitaria”, afirma. “Há outro problema: o vício. Alguém que fuma maconha por um certo tempo e em certas quantidades acaba desenvolvendo uma compulsão pela droga. Acaba tendo aquela vontade avassaladora de fumar de novo”, diz ele.
No entanto, o cientista acredita que a droga tem potencial para tratar pacientes de doenças graves, como câncer e Aids. “Seria imoral, antiético e desumano não fornecer esse alívio para pessoas que estão sofrendo, por motivos que vão além da medicina e que a ciência não fundamenta”, afirma. “Como você vai dizer para alguém com câncer terminal que ele não pode fumar maconha para aliviar sua dor?”
Piomelli espera que as pesquisas científicas na área avancem, sem serem atravancadas por questões políticas e sociais. “Chegou a hora de irmos além da maconha”, diz ele. “Quando tivermos um remédio melhor, eficiente, sem efeitos indesejados, que faça todo o bem que a maconha faz sem trazer todo o mal que ela causa, ninguém vai nem mais lembrar que maconha existe.”
Entrevista Cannábica
O que se sabe sobre os efeitos da maconha no cérebro?

Daniele Piomelli -
Nós sabemos, e já sabemos há alguns anos, que existem uma série de compostos no nosso próprio cérebro que agem como uma “maconha natural”. Por isso, são chamados de endocanabinóides, a partir do nome científico da maconha, Cannabis sativa. Normalmente, eles regulam coisas como o sono e a alimentação – e praticamente todos os processos do corpo humano. Quando alguém fuma maconha, esses compostos são “superativados”, passam a funcionar acima do normal, bloqueiam as sensações de dor e dão prazer.

Existem possíveis usos terapêuticos para a maconha?

Piomelli -
Bom, quanto às propriedades medicinais, nós sabemos que a maconha é usada como um poderoso alívio para a dor crônica -- e não há nada muito eficiente contra isso até agora.
Pessoas com esclerose múltipla também têm benefícios ao fumar maconha, diversas pesquisas já mostraram isso. Ela também ajuda no combate a diversos outros problemas, como estresse, pressão alta, ansiedade, insônia, perda de apetite, cólicas menstruais e problemas intestinais.
Agora, a maconha deveria ser usada como remédio? Aí, depende. É preciso fumar maconha para obter seus efeitos e isso faz com que a pessoa consuma uma série de compostos químicos tóxicos e cancerígenos. E isso não faz bem.
Há outro problema: o vício. Há alguns anos, acreditávamos que a maconha não viciava. Hoje, sabemos que não é bem assim. A maconha é capaz, sim, de viciar -- ou seja, alguém que fuma maconha por um certo tempo e em certas quantidades, acaba desenvolvendo uma compulsão pela droga. Acaba tendo aquela vontade avassaladora de fumar de novo. O vício existe. É muito mais fraco do que o gerado pela cocaína e pela heroína, e mais fraco que o gerado pela nicotina. Mas existe.

Os efeitos negativos da maconha, portanto, não compensariam seus benefícios médicos?

Piomelli - Depende do caso. Se estamos falando de uma pessoa com câncer, por exemplo, ou Aids, ou algum outro problema grave de saúde, na hora de somar os prós e os contras, o alívio da dor que a maconha proporciona, compensa.
Mas se estamos falando de pessoas saudáveis, usando maconha para curar dores de cabeça, é uma irresponsabilidade muito grande. Há métodos mais eficazes, que não trazem os efeitos colaterais indesejados.

Então, na sua opinião, a maconha deveria, ou poderia, ser prescrita por médicos?

Piomelli - Sim. Eu acredito, e essa é minha opinião pessoal, que no caso de pacientes com câncer, por exemplo, seria imoral, antiético e desumano não fornecer esse alívio para pessoas que estão sofrendo, por motivos que vão além da medicina e que a ciência não fundamenta. Como você vai dizer para alguém com câncer terminal que ele não pode fumar maconha para aliviar sua dor?
Agora, se um paciente entrar no meu consultório pedindo para eu prescrever maconha para curar sua dor de cabeça, eu vou perguntar se ele está maluco e mandar ele tomar uma aspirina.

O senhor disse que é preciso fumar a maconha para obter seus efeitos. Não existe nenhuma forma além do fumo?

Piomelli - Na verdade, existe, mas não é tão eficiente quanto. Existe uma droga, feita a partir do princípio ativo da maconha, o THC, que tem sido usada para fins terapêuticos em diversos países. Existe a possibilidade de se consumir o THC oralmente, mas os resultados demoram mais para aparecer. E quando você está com dor, quer alívio o mais rápido possível.
O consumo oral do THC passa pelo estômago. Mas quando você fuma a maconha, o THC vai direto do pulmão para a corrente sanguínea, e daí para o cérebro. O efeito é muito mais rápido.
Alguns pacientes também declaram que preferem fumar, porque eles podem controlar exatamente o quanto vão consumir. Eles podem dar duas ou três tragadas, por exemplo, e parar quando se sentem melhor. Quando você toma um comprimido, ele vai ter lá seus 10g ou 20g e você não tem escolha. Se não for o suficiente, vai ter que agüentar. Se for demais, não tem como não absorver.
Ultimamente, tem sido testada uma nova forma de se consumir o THC que tem a velocidade do cigarro, mas não faz mal à saúde: o aerosol. Os médicos pegam o composto e o transformam para que ele possa ser aspirado. Dessa maneira, se tem os mesmos benefícios, mas sem os riscos.

Como o THC funciona?

Piomelli - O THC não é exatamente o melhor remédio do mundo. Ele atua naqueles componentes do cérebro que falamos antes, os endocanabinóides. Os endocanabinóides regulam praticamente todas as funções do corpo humano, do sono à fome. Por isso, eles são encontrados em locais muito diferentes do cérebro.
O que o THC faz? Ele fortalece todos os endocanabinóides. Todos, ao mesmo tempo. O que acontece? A dor passa, todos os efeitos benéficos aparecem, mas a pessoa fica “doidona”. Quando alguém fuma maconha para fins recreativos a intenção é, exatamente, essa: ficar “doidão”. É esse o objetivo. Que não é o objetivo de quem está com dor e toma THC. Essa pessoa não quer ficar alterada, ela só quer que a dor passe.
O que precisamos é de um remédio eficaz e seguro, que tire a dor, que melhore a náusea, que tenha todos os efeitos benéficos da maconha, e que não tenha os seus efeitos colaterais. Que não deixe ninguém drogado.

Estamos muito longe de um remédio como esse?

Piomelli - Essa é a grande meta de todas as pesquisas científicas que usam a maconha. No momento, o foco está, principalmente, em se encontrar um meio de aumentar o efeito dos endocanabinóides do cérebro naturalmente. Encontrar algo que faça o próprio corpo liberar os efeitos positivos desses compostos, sem que seja necessário fumar nada. É nisso que maioria das pesquisas está trabalhando no momento.

Voltando um pouco aos efeitos negativos da maconha. Há pesquisas que dizem que maconha mata neurônios. Outras dizem que não. Afinal de contas, mata ou não mata?

Piomelli -
Esse é o grande problema, não é? Temos pesquisas de um lado falando uma coisa e daí vêm pesquisas do outro falando exatamente o oposto.
O que eu posso dizer é que conforme as pesquisas avançam está ficando cada vez mais claro para os cientistas que a maconha não tem nenhum efeito tóxico no cérebro, na quantidade em que é normalmente consumida.
Existem pesquisas que mostram que grandes quantidades de maconha em um curto período de tempo vão gerar uma série de estragos. E elas estão certas. Mas isso também é certo para qualquer coisa. Se você tomar uma grande quantidade de aspirina em um intervalo pequeno, também terá muitos problemas.
Uma vez eu disse a um jornal norte-americano que a maconha era uma das substâncias mais seguras que existem. Essa frase gerou o maior barulho e eu perdi minha paz por algum tempo. Mas, mantenho a afirmação: a maconha é uma das substâncias mais seguras que existem.
É impossível você matar alguém com maconha. O máximo que você vai fazer é botar a pessoa para dormir. Nós temos uma gigantesca lista de remédios usados normalmente muito mais perigosos que isso. A maioria desses analgésicos que são prescritos como água por aí são capazes de matar alguém -- em doses não muito maiores do que as consumidas normalmente. E você não mata ninguém com maconha.

Maconha, então, não faz mal?

Piomelli - Para o cérebro? Não. Para o cérebro de um adulto. Vamos sair por aí permitindo que nossas crianças e adolescentes fumem? Não. O cérebro de um adolescente ainda está em formação. Você diz isso para eles e eles não entendem, mas o fato é que no cérebro de alguém nessa idade ainda falta um monte de coisas. O sistema que é acionado em comportamentos de vício, por exemplo, não está pronto antes da idade adulta. Fumar maconha nessa idade pode fazer um dano enorme. Qual a extensão desse dano? Não sei. As pesquisas ainda não conseguiram definir. Mas, pelo princípio da precaução, adolescentes deveriam passar bem longe disso.
Agora, para um adulto, é outra questão. Por enquanto, não temos evidência de nenhum estrago que seja feito pela maconha no cérebro. Mas fumar maconha, como fumar qualquer cigarro, aumenta o risco de câncer de pulmão, de câncer de boca, entre vários outros. Isso não faz bem e uma pessoa sensata evitaria.
A maconha deveria ser liberada? Isso é uma decisão que cabe à sociedade tomar. Nós, cientistas, só fornecemos os fatos.

O ciclo de vida de uma planta de cannabis.

Queridos leitores, é verdade, cada dia que passa o nosso espaço vai ficando mais sério e profissional, e por conta disso começamos a falar uma linguagem que talvez para os outros seja um pouco, digamos, "científica"!
E lógicamente venho trazer mais informação para que, daqui pra frente, que vamos entrar em um nível mais avançado, vocês não fiquem perdidos na hora que escutarem palavras como: entrenós, pistílo, tricoma, híbridos, crescimento vegetativo e etc.
Descreverei exatamente a vida de uma planta. Desde o seu nascimento na germinação até a hora exata da colheita e com isso vocês aprenderão o que quer dizer esse monte de nomes esquizitos.
Broto:
Tudo começa quando colocamos a semente para germinar, o broto absorve a água, umidece e a ponta da raiz já sai da casca em um prazo de 55 e 72 horas.
Depois de transplantado o broto começa a crescer e assim em um prazo de 15 dias se tornará uma muda.
Crescimento vegetativo:
Essa fase da planta é importante, é a fase que a planta ganhará tamanho.
A planta define que está na fase de crescimento vegetativo através de uma reação química que acontece devido a quantidade de luz que ela recebe, ou seja, na fase de cescimento vegetativo ela precisa de no mínimo 15 horas de luz/dia, se essa quantidade de horas de luz abaixar muito, a planta depois de crescer um tempinho curto, entra em floração. Mas o que queremos é que ela alcance um bom tamanho nessa fase, para nos dar bons e grandes camarões depois.
O crescimento vegetativo em cultivo interor pode levar entre um mês e um mês e meio de duração, mas em cultivo exterior, os experts costumam plantar um tempo antes do calendário para obter mais tempo de crescimento vegetativo e assim deixar a planta bem maior, podendo durar até três meses em algumas regiões do mundo.
Quando está nessa fase a planta precisa de nitrogênio em maior quantidade, mas não pode deixar de receber potássio e fósforo que juntos são os três alimentos principais da cannabis chamados de macro nutrientes.
As folhas funcionam como placas de energia solar gerando a energia necessária para a água circular dentro da planta com os nutrientes e fazer a fotossíntese e assim crescer. Quanto mais folhas em perfeito estado na planta recebendo luz melhor, mas quando a folha estiver 50% danificada já pode tirá-la.
Os entrenós são a distância entre as ramas da planta e são entre eles que vão surgir os primeiros sinais da pré floração.
Pré floração:
Esse é um período muito curto na vida da planta, é a fase que podemos sexar a planta, (saber qual é o seu sexo). As pré flores saem entre as ramas e os caules da planta mais ou menos a partir do décimo nó que a planta gerar. Daí pra lá a planta fica esperando que os dias fiquem mais curtos ou que reprogramemos a luz em 12 horas/dia para fazer o processo através da quantidade de horas de luz e assim entar em floração.
Floração:
Os camarões nada mais são do que as flores da planta que é aonde se concentram os maiores níveis de thc.
Nessa fase a planta precisa de mais potássio e fósforo que nitrogênio, para assim fazer com que as flores (camarões) fiquem grandes, gordos e cheios de resina.
A planta fêmea começa a produzir flores com pistílos brancos em forma de ponta e começa então a produção de tricomas de thc.

Os tricomas são umas hastes muito sensíveis (uma espécie de resina) que nascem das flores e também acabam ficando nas folhas mais próximas as flores. Os tricomas seguram encima a glândula de thc que também é uma resina e muito sensível, com um simples toque se pode degrada-las facilmente.
Esses tricomas cheios de thc são produzidos pela planta para poder receber o pólen do macho e assim fecundar e começar a produzir sementes, mas o grande problema é que quando a planta é fecundada ela descarrega toda sua energia na produção das sementes e para de produzir o thc. Por isso tiramos os machos assim que detectados.
A planta macho floresce muito rápido, pois como a natureza da planta é reproduzir, ele abre as suas flores que são pequeninas e cheias de pólen. Elas nascem como uma gota verde também nos nós da planta, na mesma época da pré floração e se você bobear amigo, vai colher um monte de sementes.
Algumas espécies de cannabis tem a floração com tempos diferentes que variam entre 5 e 12 semanas e o ponto exato da colheita se obtém através da verificação dos tricomas com uma lente ou parcialmente a olho nu.
Colheita e revegetação:
Podemos colher a planta tirando a sua vida ou podemos colher só os camarões e as flohas médias/pequenas fazendo-a revegetar e voltar todo o ciclo desde o crescimento vegetativo.
Alguns estudos afirmam que a planta revegetada vai aumentando os níveis de thc a cada colheita se ela for devidamente revegetada.

Espero que possa ter esclarecido bem a todos o ciclo de vida da planta e queria lembrar que vou explicar tudo detalhadamente com ilustrações de fotos em microscópio nos 5 capítulos restantes da matéria "Cultivo em interior passo a passo" que serão postados no decorrer das semanas seguintes. até lá!
Prof. Cannábico.

The Magic Weed



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Dicas Cannabis (Super Importante, passe adiante)

INTRODUÇÃO

É crime fazer apologia da cannabis, e não é essa a nossa intenção. Mas a realidade é que cresce cada vez mais o consumo dessa planta e, portanto, não adianta ser hipócrita e não falar abertamente desse assunto, e deixar de fazer o único trabalho de prevenção possível: educar sem contar mentiras.

As pessoas estão fumando mesmo e se a polícia fosse se dedicar a todas elas, não teria tempo para cuidar de nenhum outro crime, na verdade, dos verdadeiros crimes, dignos desse termo: assassinatos, roubos, estupros, corrupção, seqüestros, violência. Sabe-se que a polícia perde um tempo enorme desde a prisão em flagrante de um cidadão de posse de um simples cigarro de maconha até terminar de preencher toda a papelada na delegacia para mandar o “maconheiro” para o xadrez.

E você sabe explicar por que a cannabis foi parar na lista de drogas proibidas? Quem lucra com a proibição da cannabis? Uma civilização evoluída criminalizaria plantas e seus cultivos?

Os apreciadores e defensores da cannabis são pessoas iguais a você, cidadãos de bem que zelam por suas famílias, trabalham e pagam impostos. A maconha não torna a pessoa violenta, muito pelo contrário. Seus usuários são indivíduos que respeitam o direito alheio e querem ter seus direitos respeitados, como lhes garante a constituição brasileira.

DICAS CANNABIS

As propriedades da cannabis (maconha ou haxixe) são conhecidas há muito tempo em diversas culturas. A planta faz com que você se sinta alegre e relaxado e seus efeitos duram cerca de duas a três horas. No entanto, como ocorre com outras substâncias psicoativas, a cannabis pode ser usada indevidamente. Considerando que, mesmo que haja mais repressão ou que aconselhemos e imploremos de joelho aos cidadãos e cidadãs que não fumem maconha, mesmo assim eles e elas vão fumar, as 10 dicas seguintes podem ser úteis para um uso consciente:

1. Existem grandes diferenças entre as várias espécies de cannabis: algumas são mais fortes do que outras. Quando você fuma pela primeira vez, ainda não conhece os seus limites. Por isso é importante buscar informação antes de fumar.

2. Se você tem pouca experiência com a cannabis, não é aconselhável beber álcool ao mesmo tempo.

3. Quando a cannabis é queimada, são liberadas substâncias prejudiciais à saúde (alcatrão e monóxido de carbono). Além disso, quando você mistura cannabis com tabaco, também corre os riscos associados ao cigarro.

4. A cannabis pode influenciar o seu poder de concentração. O usuário deveria buscar fumar em locais seguros e em situações que não envolvam grande responsabilidade.

5. Se você está tomando algum medicamento, é importante perguntar ao médico se a cannabis interfere com o tratamento. Como ocorre com o cigarro, não é aconselhável fumar durante a gravidez.

6. Se você comer bolo de cannabis, considere que demora cerca de uma hora para o efeito começar a ser sentido. Espere um pouco e não coma outra fatia, porque quando perceber que comeu demais, pode ser tarde e você pode não se sintir bem.

7. Às vezes ocorre de o efeito da cannabis ser desagradável: você pode se sentir doente ou ficar com medo. Não fique sozinho. Vá para um lugar sossegado e coma ou beba alguma coisa doce. Não entre em pânico: em pouco tempo o pior já terá passado.

8. Se você fumou cannabis pela primeira vez e não gostou, não fume apenas porque seus amigos fumam. A atitude de não fumar maconha ou cigarro é saudável para você e seu grupo. Se você fuma todo dia, procure se informar para reduzir danos.

9. Cuidado na hora de comprar cannabis. Infelizmente a intolerância de certos setores da sociedade tem contribuído para manter sua proibição, com resultados desastrosos. Se você estivesse na Holanda(País de Primeiro Mundo), não precisaria comprar cannabis na rua. Iria até um Coffee Shop, pediria informações e escolheria no cardápio o que deseja fumar. Sem violência. Sem paranóia. Sem falsos juízos de valores. Sem fazer disso um problema.

10. Apesar de a recente lei de drogas em tramitação no senado aparentemente estabelecer que o usuário não será mais enjaulado, ele ou ela não está livre de ser penalizado com serviços comunitários, multas e/ou tratamento compulsório. Ou mesmo com cadeia, se não cumprir as penas estipuladas ou for reincidente.


Ou seja, o usuário de cannabis continuará sendo um criminoso. Tanto faz a lei antiga ou a lei nova: nesse aspecto o Brasil mantém a mentalidade e as práticas jurídico-policial-militares da época da Ditadura. Ser preso por porte de maconha para consumo pessoal é o pior dano que a maconha pode provocar a qualquer pessoa.

Nota Final: Você pode fumar cannabis de vez em quando por diversão ou com finalidades terapêutico-medicinais, ou pode fumá-la tanto a ponto de perder o contato com a realidade. Você é responsável por lidar ou não com a cannabis de uma maneira saudável.

Maconha brasileira tem teor bastante baixo

Fonte Uol news - 06/03/2005

Cientistas da USP afirmam que a maconha brasileira tem teor bastante baixo (em media 1%) de thc. Esse foi o resultado em 80% das amostras analisadas.

USOS MÉDICOS DA CANNABIS E DO THC

Há muita diferença sobre o conhecimento do uso médico da cannabis e dos cannabinóides nas distintas doenças.

Quando usada para náuseas e vômitos associados à quimioterapia contra o câncer, anorexia e caquexia no HIV/AIDS, espasmos na esclerose múltipla e lesões medulares, existe uma grande evidência que a cannabis é benéfica como medicamento. Para muitas outras indicações como a eplepsia, problemas de coordenação motora e depressão há menos dados disponíveis.

Em qualquer caso, a evidência científica para uma indicação determinada não reflete necessariamente o atual potencial terapêutico para uma enfermidade dada.

Sugeridos por um bom resultado obtido em experiências sem comprovação científica em pacientes que utilizavam as substâncias da cannabis no estado bruto, se tem levado a cabo estudos clínicos com cannabinóides isolados, o menos freqüente com preparados da mesma planta (maconha fumada, extrato de cannabis em cápsulas). O efeito contra vômitos, estimulante do apetite, relaxante, analgésico, e como tratamento para a Síndrome de Tourette têm sido descobertos desta forma.

Observações acidentais têm mostrado também outros efeitos terapêuticos.

Esta ocorrência é um estudo com pacientes portadores de Alzheimer no qual o primeiro objetivo era avaliar o efeito do estímulo de apetite provocado pelo THC, não só teve um aumento do mesmo e ganho de peso mas que se observou uma melhoria no comportamento dos estudados.

A descoberta da redução da pressão intraocular mediante a administração de THC no começo dos anos 70 foi também acidental.

Outras indicações de interesse que ainda não tem sido cientificamente investigadas, mas freqüentes na prática clínica habitual, puderam ter benefício com um tratamento com cannabis ou cannabinóides. Por este motivo têm se realizado exames nos últimos três a quatro anos perguntando àqueles que usam cannabis com fins terapêuticos, mediante entrevistas orais não protocoladas no curso de uma investigação por parte de um organismo oficial ou por uma instituição científica (a "House of Lords Select Comitte on Science and Technology" da Grã-Bretanha ou o "Institute of Medicine" de EE.UU.) sobre o potencial terapêutico da cannabis, ou bem usando exames protocolados anonimamente.

Náuseas e vômitos
O tratamento para os efeitos secundários associados a terapia contra vômitos têm sido uma das indicações terapêuticas mais documentadas, algo próximo a 40 estudos (com THC,nabilona e outros sinônimos de THC, maconha) e a maioria dos estudos se levaram a cabo nos anos 80.

O THC administrado de forma isolada de doses relativamente altas, pelo que comparativamente é mais freqüente o aparecimento de efeitos secundários.

Em um estudo o THC se mostrou menos eficaz que altas doses de metoclopramida (Plasil).

Não foram feitas avaliações que comparem o THC com os modernos antagonistas serotoninérgicos.

Quando, o dronabinol (THC sintético) tem demonstrado uma diminuição aceitável dos efeitos secundários da quimioterapia e popularmente está sendo usado em outras causas de náuseas incluindo a AIDS e a hepatite.

Anorexia e caquexia

Se tem observado uma estimulação do apetite com o efeito do THC quando se tem administrado em forma fracionada uma dose total de 5mg ao dia. Quando é necessário, a dose diária pode ser aumentada até 20 mg.

Em um estudo a longo prazo com 94 pacientes portadores de AIDS o efeito estimulante do apetite do THC continuou durante vários meses, confirmando-se os benefícios obtidos num estudo curto de 6 semanas de duração.

O THC aumentou o apetite ao dobro numa escala analógica visual em comparação com o placebo e os pacientes tinham tendência a manter o peso corporal a partir dos sete meses.

Também foram obtidos dados satisfatórios em quanto ao ganho de peso em um estudo com 15 pacientes portadores de Alzheimer que haviam se negado a comer.

Espasmos
Em um pequeno estudo clínico com delta-9-tetrahydrocannabinol, nabilona e cannabis, se observou um efeito benéfico quanto aos espamos causados pela esclerose múltipla ou lesões da medula espinhal, assim como uma melhoria da dor, a parestesia, os tremores e a ataxia, e na medicina popular há referência de melhoria do controle de esfíncteres.

Também há algumas evidências não comprovadas cientificamente de benefício da maconha nos espasmos causados por lesões cerebrais.

Enfermidades do movimento

Há alguns informes não comprovados ao redor do benefício terapêutico da cannabis na síndrome de Tourette, na distonia e a discinesia tardia.

O uso na síndrome de Tourette está atualmente começando a ser investigado nos estudos e quando muitos pacientes só mostram uma mínima melhoria, alguns conseguem uma resposta considerável ou o controle total dos sintomas.

Em pacientes com esclerose múltipla se tem observado benefício na redução da ataxia e dos tremores após a administração de THC.

Apesar de haver casos não comprovados publicados de melhoria do parkinsonismo e na enfermidade de Huntington, não se observam os dados ditos.

Sem embargo, os produtos derivados da cannabis podem ser úteis na discinesiainduzida pelo tratamento com levodopa na doença de Parkinson sem que se produza um temperamento dos sintomas principais.

Dor
Há poucos estudos clínicos sobre cannabinóides para situações de dor.

Num deles o THC por via oral produz para a dor neoplásica uma dose de 15 a 20mg, sem embargo alguns pacientes experimentaram alguns efeitos secundários intolerantes.

Num estudo, duplo cego e único, um paciente com febre mediterrânea familiar reduziu notavelmente sua necessidade de opiáceos quando era tratado com THC em comparação com o placebo.

A cannabis tem sido utilizada com êxito na medicina popular para várias situações dolorosas, como a migrânea e outros tipos de dores de cabeça, em enfermidades musculoesqueléticas, artrite, neuralgias, neuropatias e enfermidades de Crohn, entre outras.

Glaucoma

Em 1971, durante uma investigação metodológica dos efeitos sobre a saúde en usuários de maconha, se observou que a cannabis reduz a pressão intraocular.

Nos seguintes 12 anos se levaram a cabo um grande número de estudos com maconha e distintos cannabinóides naturais e sintéticos sobre os efeitos no organismo humano assim como em pacientes com glaucoma, observando-se que a maconha diminui a pressão intraocular em torno de 25-30%, chegando ocasionalmente até 50%.

Alguns cannabinóides não psicoativos, e em menor medida, alguns constituintes não cannabinóides da planta cannabis também diminuem a pressão intraocular.

Epilepsia
O uso no tratamento de epilepsia é também outra das indicações terapêuticas clássicas da cannabis, as experiências com animais têm evidenciado o efeito anti-epiléptico de alguns cannabinóides, e a atividade anti-convulsionante da fenitoína e do diazepam se vêem ampliados com o THC.

Segundo poucos casos recolhidos ao longo do século 20, mediante o uso da maconha, alguns epiléticos tem sido capazes de controlar totalmente os sintomas.

A cannabis pode ocasionalmente precipitar convulsões.

Asma
As experiências sobre os efeitos anti-asmáticos do THC ou da cannabis datam principalmente dos anos 70 e são todos estudos rigorosos.

Os efeitos de um cigarro de maconha (2% de THC) ou de THC oral (15 mg) respectivamente, correspondem aproximadamente com o benefício que se obtém com a dose terapêutica de um broncodilatador habitual (salbutamol, isoprenalina).

Dado que a inalação dos produtos da cannabis podem irritar a superfície das mucosas, deverian desenvolver-se outras alternativas de administração sistêmica junto à via oral.

Alguns pacientes experimentaram broncoconstrição após a inalação de THC.

Dependência e síndrome de abstinência

Segundo casos registrados ao longo da história e em documentos recentes, a cannabis é um bom remédio para combater a síndrome de abstinência causada pela dependência à benzodiacepinas, opiáceos e álcool. Por esta razão, alguns têm feito referência a ela como a porta de saída das drogas.

Neste sentido e segundo os benefícios observados, podem ser úteis tanto na redução dos sintomas físicos como do stress que ocorre após abandonar algum vício.

Sintomas psiquiátricos
Tem se observado uma melhoria no humor da depressão reativa em alguns estudos com THC e tem também se recolhido variados casos de benefícios com cannabinóides en outros sintomas e enfermidades psíquicas, como transtornos do sono, ansiedade, enfermidade bipolar e distimia.

Diversos autores têm expressado diferentes pontos de vista quanto às síndromes psiquiátricas e a cannabis, enquanto uns enfatizam o problema causado pela cannabis outros defendem suas possibilidades terapêuticas.

Muito possivelmente os produtos da cannabis podem ser benéficos ou perigosos, dependendo do caso particular. Tanto o médico como o paciente deveriam estar atentos e preparados para um reconhecimento sincero de ambas possibilidades.

Enfermidades autoimunes e inflamatórias
Numa série de síndromes dolorosas secundárias e processos inflamatórios (por exemplo a artrite), os produtos da cannabis podem atuar não só como analgésicos mas têm demonstrado efeito anti-inflamatório. Por exemplo, alguns pacientes que utilizam cannabis manifestam necessitar menos esteróides e outros anti-inflamatórios sem esteróides.

Além disso há alguns casos registrados de benefício em pacientes com diversos transtornos alérgicos que se tem auto-medicado com cannabis.

Ainda não está claro o mecanismo pel qual os produtos da cannabis beneficiam determinadas enfermidades autoimunes.

Miscelânea, síndromes mistas

Há uma série de informes de pacientes que manifestam efeitos benéficos em distintas situações clínicas que não se podem catalogar bem, como a síndrome de fadiga crônica, a síndrome do membro fantasma e outras.

Têm sido descritas por diferentes autores centenas de possíveis indicações
para a cannabis e o THC. Os produtos da cannabis muitas vezes mostram resultados muito bons em enfermidades com sintomas múltiplos que entram dentro do aspecto terapêutico do THC, como por exemplo, em situações dolorosas de origem inflamatória (como a artrite) ou que acompanham espasmos musculares (como espamos menstruais ou em lesões da medula espinhal) ou em enfermidades nas que coincidem náuseas e anorexia com dor, ansiedade e depressão (por exemplo na AIDS, câncer, hepatite C).




Aplicaçoes Medicinais da Cannabis

A seguir uma relaçao (em ordem alfabética) dos problemas de saúde que ja foram (ou ainda sao) tratados com maconha:

-Aborto espontâneo, reduzindo câimbras e espasmos, relaxando os músculos e aliviando a dor;

-Alucinaçoes: Reduz a ocorrência e o impacto das Alucinações na Psicose e nos Estados mentais Psicodélicos;

-Amamentaçao (ingestao das sementes), estimulando a lactação e aumentando a quantidade de ácido gama-linoléico;

-Anorexia nervosa e outras formas de perda do apetite;

-Alzheimer (apetite e comportamento);

-Ansiedade;

-Antibiótico e Analgésico bactericida de abrasão, lesões cutâneas superficiais, queimaduras, juntas doloridas, etc. (uso tópico das raizes cozidas);

-Asma/bronquite;

-Ataxia;

-Caquexia;

-Coceira/purido;

-Cólicas menstruais;

-Controle de náusea em quimioterapia de câncer ou em disordens de náuseas;

-Convulsões;

-Dependencia de ópiaceos (ópio, morfina, heroina, entre outros), cocaína, crack, anfetaminas, benzodiacepinas e álcool;

-Depressão;

-Desnutriçao;

-Diarréia;

-Distimia;

-Distonia;

-Dor da artrite e do reumatismo, dores de neuralgias, neuropatias e enfermidades de Crohn e outras dores crônicas resultantes de outras doenças;

-Enfermidade bipolar;

-Enfermidades musculoesqueléticas;

-Enfisema;

-Enxaqueca;

-Epilepsia (necessidade de mais estudos);

-Esclerose múltipla;

-Espasmos musculares/caimbras e tremores;

-Expectorante, aliviadno os pulmoes;

-Fase pós-infarto cerebral;

-Fobia social;

-Glaucoma;

-Hepatite C;

-Infecções;

-Insônia;

-Miscelânea, síndromes mistas (em especial nos casos aqui citados de AIDS, cancer e hepatite, e em situações clínicas que não se podem catalogar bem, como a síndrome de fadiga crônica, a síndrome do membro fantasma e outras.)

-Nauseas e vomitos;

-Neuropatia periférica;

-Parestesia;

-Paraplegia e quadriplegia;

-Pós-operatório (reduçao de dor cronica);

-Problemas relacionados ao consumo de tabaco como dores no peito, falta de ar e dores de cabeça;

-Rinite alérgica;

-Sintomas de AIDS (fumada ou digerida, e ingestao das sementes);

-Sintomas de câncer

-Sintomas de Parkinson (em estudo)

-Sintomas de Huntington (em estudo)

-Sintomas de ressaca do álcool e alcoolismo;

-Síndrome de Tourette;

-Sindrome do Pânico;

-Traumas (psicológicos);

-Trauma raquimedular (lesão da coluna vertebral com acometimento da medula);

-Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) (em estudo);

-Tumores.

Mente Feita & Sr.Cheech

Informação Mente Feita, Manda o Seu Já

Para sr.cheech@yahoo.com.br